Planejamento, organização e higiene são algumas das etapas seguintes à legalização do carrinho. Confira o que fazer para acertar a mão!
1. Planeje os gastos
Ter atenção à documentação do seu carrinho de comida costuma evitar dor de cabeça futuramente. Então, certifique-se de que a situação do carro está regular antes de ir pra rua. E, quando decidir qual será o tipo de negócio, calcule os gastos iniciais de investimento e do valor que você vai precisar para se manter por três meses. “É importante se certificar de que o investimento cabe no seu bolso, além de confirmar que você vai conseguir manter o negócio mesmo se não atingir o lucro esperado nesse começo”, orienta o consultor Reinaldo Messias.
2. Organize a produção
“Comida de rua é rapidez, é dinâmica. Oferecer um atendimento rápido e eficiente tem que fazer parte do dia a dia do seu negócio”, ressalta o consultor. Então, considere treinar a preparação dos alimentos e testar quais deles podem estar pré-produzidos para agilizar o processo. Mas lembre-se sempre de presta atenção às normas de higiene.
3. Cuide da higiene
Manter a qualidade é essencial para o bom funcionamento do seu carrinho de comida. “A segurança alimentar fica bastante exposta na rua e usar os equipamentos adequados, como luvas, toucas e avental, pode ser decisivo para garantir um preparo seguro no seu carrinho”, alerta o especialista do SEBRAE-SP.
4. Conheça seu público
“O segredo está no ponto que você escolhe para montar o carrinho”, garante Reinaldo. Conhecer bem o público do seu negócio é muito importante para montar pratos que tenham a ver com a sua clientela e tragam opções que agradem. Manter-se informado sobre possíveis obras na prefeitura é outro cuidado importante, pois você evita surpresas que poderiam atrapalhar as vendas.
5. Fuja das ciladas
Algumas furadas são difíceis de evitar como, por exemplo, o clima. A chuva e o frio podem interferir no andamento do seu carrinho ou barraca de comida e diminuir o fluxo de clientes, mas são consequências normais em determinadas épocas do ano. “Alguns imprevistos, no entanto, são possíveis de evitar, como fazer a manutenção preventiva do seu carrinho, que reduz os problemas técnicos e garante um bom funcionamento do carrinho”, explica o consultor.
Vantagens e desvantagens
Ser dono de um empreendimento móvel tem muitas vantagens. Uma das principais está relacionada aos gastos. “O vendedor de comida ambulante não paga a taxa para estar em bairro comercial, chamada de luva, que é paga ao dono do imóvel que será usado para montar o estabelecimento”, lembra o especialista do Sebrae-SP. Quem tem pouco (ou nenhum) funcionário também gasta menos. “Os custos com mão-de-obra são menores uma vez que o dono de um carrinho contrata menos do que contrataria em um restaurante” ressalta Reinaldo.
Por outro lado, a disputa pelos clientes costuma ser um ponto negativo. “Os comerciantes que estão na rua tendem a sofrer uma concorrência desleal em relação aos estabelecimentos fixos. Sem contar que as condições de trabalho são muito mais complicadas, pois não há uma pia, por exemplo, e as condições de higiene são muito mais difíceis. Então, ele pode perder tudo por um descuido”, alerta a consultora de negócios do Sebrae Osasco, Clauzimara Talala.
Fonte Konkero